A série da minha vida
domingo, 3 de julho de 2011
DESILUSAO
perguntam talvez o porque de isto agora....
e eu, como sempre, respondo!
nao sei!
ou talvez saiba mas nao sei!
so sei que se encaixou perfeitamente(novamente) no que estava a viver nesta altura....
se conta-se chamariam me parva porque nao devia aceitar e deixar passar mas a verdade é que deixo! e nao me importo!
mas magoa, ca bem no fundo magoa e muito! saber que temos ao nossso lado alguem que nao sabemos se podemos confiar, alguem que nao sabemos se fala verdade! alguem... que divia( por direito) ser o nosso mais amigo, a nossa 2º moleta quando precisamo! e a unica coisa que a muleta faz é dizer: " tu vais tropeçar"
mas perguntam se so percebi isso agora... e eu mais uma vez respondo!
nao sei!!
talvez porque so agora vi que os meus "inimigos" sao quem mais a minha muleta apoia....
DESILUSAO!!!
segunda-feira, 18 de abril de 2011
EIRA
"Quão bom, e quão suave é habitarem os irmãos em união!" (Vulgata)
quarta-feira, 6 de abril de 2011
sexta-feira, 18 de março de 2011
O QUE FICAREMOS A SABER DEPOIS DE UMA LONGA IDADE?!
Paulo Geraldo disse:
Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias. E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.
Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.
E Juan Luis Lorda disse:
Quando se actua contra a consciência, a fraqueza acentua-se e perde-se a liberdade interior: os sentimentos deseducam-se e arrastam-nos para os caprichos, ao mesmo tempo que vamos caindo no hábito do “mais fácil” que fomenta a preguiça. Este cair na incoerência leva a ter cada vez mais fraca a voz da consciência.
E esta, na minha opinião, é a única coisa que resta, a consciência, as coisas que não fizemos e tentamos esquecer. E porquê?! Porque é mais fácil estar calado! É sempre mais fácil dizer aquilo que não foi dito por nos como se fosse da nossa autoria! É mais fácil falar com a boca dos outros!
hoje conclui:
Não é a montanha que nos faz desanimar, mas a pedrinha que trazemos no sapato.